Send us a text
O Logos Rebelde reimagina a história do Éden, apresentando Eva não como pecadora, mas como a primeira filósofa que ousou questionar, e a serpente não como tentadora, mas como catalisadora da consciência humana. Este quadro teológico e filosófico radical transforma o exílio de punição em nascimento sagrado, o espelho em um portal para o autoconhecimento e Deus de um ser estático em um processo evolutivo de devir.
- O ato de Eva consumir o fruto proibido representa ascensão à consciência, não uma queda no pecado
- O Éden é reinterpretado como uma prisão estéril em vez de paraíso, enquanto o exílio se torna o sagrado berço da liberdade humana
- A serpente é vista como a arquiteta da dialética e da contradição necessária, não como uma tentadora maligna
- O espelho representa o confronto com a possibilidade e o potencial não realizado que exige transformação
- Deus é reconceitualizado como um processo de devir, em vez de um ser estático, moldado pela história em vez de comandá-la
- A transformação e o questionamento são elevados a atos sagrados, acima da obediência e da certeza
- A verdadeira divindade deve incluir dúvida, sombra e evolução, caso contrário, se torna mera tirania
- O paraíso sem investigação é estagnação; o sagrado deve conter a sombra; a verdade deve evoluir ou perecer
Que não temamos o exílio, mas construamos sobre ele.
Que busquemos o tronco sísmico que rasga os céus.
Pois o Logos não ordena, ele chama, e nós que ousamos ouvir devemos responder não com submissão, mas com fogo.
Support the show